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Tag Archives: marketing de conteúdo

Relevância orgânica de conteúdos na web

Doodle-bach

A relevância orgânica de conteúdos na web se dá através da indexação dos algoritmos. Uma forma de se alcançar uma boa relevância é quando muitas fontes diferentes da internet mencionam o nome do seu site, marca, produto ou palavra-chave e os algoritmos vão registrando aquele nome para diferentes buscas e urls, entendendo que tal palavra ou termo é importante para a rede de informações. Quando uma url é inserida em vários sites diferentes, ou redes sociais, os algoritmos também entendem que ela é importante para a rede de informações.

Como conteúdos negativos podem ganhar relevância

Tudo isso foi o que aconteceu esta semana com o tal Desafio Momo. Pessoas curiosas e indignadas com um desfio perverso proposto por um usuário doente da web foram pesquisar pelo desafio e seu nome dando mais e mais relevância a ele na grande rede www. Com isso, a probabilidade do conteúdo, mesmo que horroroso, ficar bem rankiado pelos algoritmos é muito alta.

Bons conteúdos também podem ter uma boa relevância

Ah, mas é possível levar bons conteúdos a terem uma excelente relevância também. Basta compartilhar mais o que é bom e o que vale a pena, como o Doodle de hoje que homenageia Johann Sebastian Bach. Através da Inteligência Artificial, o Google criou vários padrões musicais com seus algoritmos e convida o usuário a criar uma partitura a ser harmonizada pelo padrão de Bach. Veja a nossa composição abaixo: https://g.co/doodle/h5dybr

Os problemas da produção descentralizada de conteúdo

A internet proporciona uma infinidade de novos canais para distribuição de conteúdos audiovisuais. A produção destes conteúdos acontece de forma descentralizada e também não passa por uma censura do veículo, o que dá margem para que haja possíveis conteúdos inadequados para os usuários da web.

Os youtubers, hoje, são considerados grandes celebridades influenciadoras para os assuntos mais variados, e são assistidos por pessoas de várias idades, sem distinção. Isso tem gerado muitas polêmicas, uma vez que crianças têm assistido a muitos destes conteúdos inapropriados para sua idade. Talvez não por ter cunho sexual, mas porque os conteúdos veiculados têm palavrões ou fazem apologia a homofobia, racismo ou à misoginia. O caso mais recente e polêmico é o do youtuber Julio Cocielo, que fez um post racista, e é assistido por um grande público infantil.

Uma boa reflexão é se apenas a limitação etária dos canais do Youtube seria suficiente para que os conteúdos não chegassem ao público inapropriado, uma vez que o acesso de qualquer pessoa à internet não é limitado pelo canal, mas pela orientação e educação que tem ou recebe. Então, talvez, o que está faltando é uma educação maior das pessoas sobre o que é certo ou coerente, e o que não é. E isso passa pela educação que a pessoa recebe na vida, né? Os canais da internet também são descentralizados e podem ser acessados por qualquer pessoa, da forma mais democrática possível.

Claro que há exageros e condutas duvidosas por parte dos, chamados, creators do Youtube. Mas, quem assisti é um público formado por pessoas. A internet só potencializa o alcance dos conteúdos produzidos, o que traz a tona todos os questionamentos sobre a necessidade de limitação para o acesso a determinados canais. Mas esta censura deveria vir da parte de quem para ser mais eficiente, do canal, de algum Órgão legislador ou, primeiramente, dos pais e responsáveis pelas crianças que assistem à internet? Fica aqui uma sugestão de reflexão para este novo mundo que tende a ser cada vez mais descentralizado. E como lidar com tanta liberdade e acesso na comunicação digital?

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